top of page

Estrabismo e Bullyng, precisamos nos atentar!

Hoje quero conversar com vocês sobre uma condição oftalmológica chamada estrabismo. Muitas vezes, essa condição pode parecer apenas um detalhe físico, mas suas implicações vão muito além disso, afetando profundamente o bem-estar emocional e social de nossas crianças.

O estrabismo não é apenas uma questão de estética, é uma condição que, se não tratada adequadamente, pode impactar significativamente a autoestima e a interação social de uma criança. Numa fase da vida em que a construção de amizades e a inclusão no ambiente escolar são fundamentais, crianças com estrabismo podem encontrar obstáculos dolorosos.


Um desses obstáculos é o bullying. Infelizmente, diferenças visíveis como o estrabismo podem se tornar motivo para comentários maldosos e exclusão por parte de outros crianças. Esse tipo de experiência pode marcar profundamente, influenciando a maneira como se veem e interagem com o mundo ao seu redor.


Mais preocupante é o fato de que muitas crianças não compartilham essas experiências dolorosas em casa ou com adultos. Elas podem se sentir envergonhadas ou simplesmente acreditar que é algo que devem enfrentar sozinhas. Isso pode levar a sentimentos de isolamento e ansiedade, impactando não apenas seu desempenho escolar, mas também seu desenvolvimento emocional e social.


Como pais, é vital reconhecer a importância de abordar o estrabismo não apenas como uma questão de saúde ocular, mas como parte integrante do bem-estar geral de nossos filhos. Tratamentos existem e podem fazer uma grande diferença na vida das crianças, não só corrigindo o alinhamento dos olhos, mas também restaurando a confiança e a alegria de interagir livremente com seus pares.


Se seu filho tem estrabismo ou você suspeita que possa ter, converse com um especialista. A intervenção precoce pode não apenas melhorar a visão, mas também ajudar a construir um futuro mais feliz e confiante para seu filho.


Juntos, podemos mudar a maneira como vemos o estrabismo, não apenas como um desafio oftalmológico, mas como uma oportunidade para ensinar compaixão, resiliência e inclusão desde cedo.

Comments


bottom of page